Pastoral da Comunicação

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para que dê a boa notícia.” Lc 4,18a.

Não existindo, na época, os atuais meios de comunicação, Jesus usou todos os que possuía no tempo dele: não teve lugar em que sua fala não chegasse, por seu meio ou por meio dos seus discípulos e seguidores. Com o fim de continuar a evangelização de Jesus, e transmitir a doutrina da fé, a Igreja continuou e ainda continua essa mesma missão com todos os meios e recursos possíveis, não medindo esforços para que o “Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16, 15)” seja sempre mais vivo e atualizado. Em algumas circunstâncias e situações esses meios garantem a quase exclusiva possibilidade de os católicos se sentiram em comunhão; baste pensas nas penitenciária e nos lugares mais distantes das igrejas e seus ministros .

Por meio do Vaticano II a Igreja tem declarado com frequência a sua convicção de que eles são, em conformidade com as palavras do Concílio Vaticano II, « maravilhosas invenções técnicas » que já contribuem em grande medida para ir ao encontro das necessidades humanas e podem fazê-lo ainda mais. (Concílio Vaticano II, Decreto sobre os meios de comunicação social Inter mirifica).

Ainda na Carta Encíclica Miranda prorsus (1957) do Papa Pio XII, Instrução Pastoral sobre os meios de comunicação social Communio et progressio, publicada em 1971, sublinha que a Igreja encara estes meios de comunicação social como ‘dons de Deus’ na medida em que, segundo a intenção providencial, criam laços de solidariedade entre os homens, pondo-se assim ao serviço da sua vontade salvífica “. (Communio et progressio, 1971).

Nessa linha e pelos mesmos sonhos e objetivos, a Pastoral da Comunicação (PASCOM) da Diocese de Naviraí tem a missão de animar, articular e motivar a comunicação da Igreja para um encontro do Sagrado com o Humano; a Palavra de Deus com a vida e os acontecimentos do homem.

Em sintonia com o Bispo, o clero e as paróquias sente-se impelida a organizar e criar pontes e comunhão, colocando-se a serviço das pastorais, movimentos e organismos. Procura dinamizar o acesso as informações dentro da Diocese e com as demais redes para evangelizar e facilitar a evangelização. Se torna assim, não semente um meio, mas alcança o fim pela qual foi pensada e criada.